Chocolate. Poucos alimentos despertam tanto desejo e fascínio como este derivado do cacau.
Seja ao leite, branco, amargo, meio-amargo, a grande maioria das pessoas não consegue recusar quando tem a oportunidade de saborear um bom chocolate.
Mas você já parou para pensar como este surgiu?
É uma história bem interessante, que remonta a pelo menos três mil anos atrás, na época em que a civilização Asteca dominava a região que vai do México até a América do Sul. Eles descobriram que a semente do cacaueiro fornecia uma bebida amarga, capaz de combater o cansaço, além de ser um estimulante sexual.
Um fato interessante, é que no início o chocolate era considerado tão importante que apenas era consumido por reis, nobres e guerreiros, além de ser oferecido em sacrifício aos deuses. Para eles, este alimento era algo sagrado.
Com o passar dos séculos, o chocolate se tornou cada vez mais popular, à medida que viajantes de outros lugares do mundo começaram a chegar àquela região, levando para seus próprios povos. E então, o que antes era sagrado, se tornou o doce que hoje todos nós conhecemos e podemos encontrar em qualquer comércio perto de casa.
Mas você sabia que existe também uma lenda contando como o cacau chegou às mãos do homem?
Existe sim, e é essa a lenda que você ficará conhecendo a seguir.
Resumo da lenda
Entre as divindades que os Astecas adoravam, estava Quetzalcóatl, cujo nome significa “serpente emplumada”. Eles consideravam esse deus como representante de Vênus, e também representante da vida, da vegetação e do alimento.
Diz a lenda que Quetzalcóatl, em um certo dia, estava tão contente com os humanos que resolveu dar-lhes um presente – algo que lhes proporcionasse energia e prazer.
Mas havia um pequeno problema: o presente em questão era algo que não pertencia a Quetzalcóatl!
Convicto de que os humanos realmente eram merecedores, ele foi até os campos do Reino do Sol e roubou as sementes da “árvore sagrada”. É claro que, quando descobriram o que Quetzalcóatl havia feito, os outros deuses não lhe perdoaram, e como punição o expulsaram do Reino do Sol.
Antes que pudesse ser pego, Quetzalcóatl lançou as sementes da árvore sagrada para o mundo dos homens, e logo elas deram origem a belas árvores: os cacaueiros. Os humanos então provaram de seu fruto – inicialmente em forma de uma bebida, uma mistura de cacau e água – e ficaram fascinados em como aquele alimento lhes enchia de energia e prazer.
Com o passar do tempo, os europeus chegaram à região, e o chocolate começou a se espalhar por todo o mundo.
Curiosidades
Essa mistura de cacau e água foi a mesma que o imperador asteca Montezuma serviu ao espanhol Fernando Cortez, ao confundi-lo com o deus Quetzalcóatl.
O nome “chocolate” vem do termo xocolátl, que é uma fusão entre “xococ” (amargo) e atl “água”. Mas há quem atribua a origem desse nome à lenda de Quetzalcóatl.
Já o nome “cacaueiro”, árvore que produz o cacau, era chamado de Theobroma Cacao pelos astecas, nome que significa literalmente “alimento dos deuses”. Será mais uma referência à lenda de Quetzalcóatl?
No império asteca, o chocolate era mais valioso que a prata e o ouro.
O chocolate amargo é considerado o chocolate puro por conter cerca de 99% de cacau. Já o chocolate branco nem é considerado chocolate por alguns, por conter apenas 20% de manteiga de cacau.
Qual é o benefício do chocolate?
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