Elisa Lam chegou na cidade de Los Angeles em 26 de janeiro de 2013.
Desembarcando de um trem que partiu de San Diego em direção à Santa Cruz, a garota estava indo para a Costa Oeste sozinha. Aquele era para ser um momento de lazer e descontração para a estudante universitária.
Mesmo com medo a família acabou aceitando que ela viajasse sozinha. Elisa prometeu que ligaria todos os dias para informar onde estava e garantir estar bem. A promessa feita, fez seus pais perceberem que algo estava errado.
No dia 31 de janeiro quando deveria sair do Hotel, Elisa não entrou em contado, sua família entrou em contato com a polícia que não conseguiu localizar a jovem no hotel.
O terror de Elisa Lam
As investigações começaram e a polícia logo divulgou as imagens das câmeras de segurança do Hotel. Nela Elisa é vista agindo de forma bem suspeita.
Elisa aperta todos os botões, em seguida coloca a cabeça para fora do elevador e se esconde no canto, e repete o gesto até sair correndo do lugar.
Nos últimos momentos ela aparece do lado esquerdo do video gesticulando de forma aleatória. Poderia ser uma conversa mas ela é a única que aparece no video.
Corpo encontrado
Duas semanas se passaram até os hóspedes começaram a reclamar que a água do hotel estava com baixa pressão, com um gosto estranho e tinha um líquido escuro que saia das torneiras.
A equipe de manutenção foi checar os fatos e encontraram o corpo de Eliza em um dos tanques de água. Ela estava despida e flutuando na caixa.
Ninguém sabe como o corpo foi para la, completamente sem roupa sem que fosse notado pleos vídeos.
A última pessoa a ver Elisa foi Katie Orphan, uma dona de loja perto do hotel. Elisa esteve em sua loja comprando livros e música para a família. Ela tinha planos de voltar para casa e dar presentes para todos.
O resultado da autópsia constatou que a causa da morte foi afogamento acidental.
A gerente do hotel, Amy Price disse que inicialmente Elisa estava hospedada em quarto compartilhado, mas seus colegas relataram que el atinha um comportamento estranho, por isso ficou em um quarto individual.
A morte só gerou mais perguntas, mesmo se ela estivesse sofrendo com algum tipo de psicose ou alucinação, as dúvidas sobre o seu fim só aumentavam.
Ninguém conseguiu compreender o trajeto que foi realizado para ter acesso à caixa d’agua sem passar pelas seguranças.
A família de Elisa
A família de Elisa entrou com um processo de Morte por negligência contra o Hotel. O advogado da família afirmou que o hotel tinha a obrigação de inspecionar e procurar perigos no estabelecimento que apresentassem um risco irracional tanto para Elisa quanto para os outros hóspedes.
O Hotel tentou mover uma ação para rejeitar o processo. O advogado do Hotel Cecil argumentou que não tinha como imaginar que alguém seria capaz de entrar em um de seus tanques de água.
Baseado nas declarações judicias, o argumento do hotel não era falso. Santiago Lopez, o primeiro a encontrar o corpo descreveu todo o esforço que fez para conseguir chegar ao lugar.
Para ir até o corpo ele teve de:
- Subir a escada de incêndio. Existem 3 no hotel e duas levam para a área externa, para chegar la ela teria que sair por uma janela. E ninguém notou a presença dela, neste caminho.
- Depois passar pela porta que da acesso ao terraço, A porta fica fechada e tem um sistema sonoro de segurança que sempre ativa quando passam por ela.
Apenas funcionários sabem como desativar o alarme, é impossível acessar a área sem despertar o alarme. E caso fosse ativado o som iria ser notado nos andares superiores e na área de recepção.
Após chegar ao destino, Elisa Lam teria que subir a plataforma do tanque, uma escada de 3 metros, abrir uma tampa de 10 quilos entrar no tanque e depois fechar a tampa do lado de dentro.
Algo que seria impossível para alguém com o estado físico de Lam.
O juiz acabou decidindo que a morte de Elisa Lam era algo imprevisível, pois aconteceu em um lugar completamente inacessível para hóspedes. A ação acabou como improcedente.
Hotel sobrenatural?
Elisa Lam não foi a primeira desaparecida do Hotel Cecil. O passado sombrio do edifício ganhou reputação de ser um hotel assombrado em Los Angeles.
Desde que abriu em 1927, o Hotel já teve 16 mortes não naturais diferentes e ventos paranormais sem explicação.
O caso mais famoso é o da atriz Elizabeth Shot, conohecida como Dalia Negra, ela bebeu no bar do hotel dias antes da sua morte.
O Hotel recebeu tambem alguns dos assassinos mais famosos dos Estado Unidos, entre eles Richard Ramires, um satanista conhecido com Perseguidor da noite, condenado por matar 13 pessoas.