Orixás Afro-Brasileiros

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Com a escravatura no Brasil, foram trazidos ao país não somente negros africanos escravizados como também suas crenças e cultos, que se difundiram e ganharam força ao longo do tempo.

Dentre essas crenças estão os Orixás, que são entidades de origem africana, cultuados, comumente, no candomblé e na umbanda e entendidos como ancestrais divinizados que adquiriram controle sobre a natureza, os ofícios e as condições humanas.

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Aqui cabe enfatizar a diferença entre candomblé e umbanda. Enquanto o termo candomblé se refere à religião de origem africana trazida pelos negros durante o período de escravidão, a umbanda é uma religião de origem brasileira que mescla elementos do catolicismo, espiritismo e de religiões afro-brasileiras, como o candomblé. Ambas as religiões tem como sincretismo os orixás, apesar de cada uma delas dar importância distinta a essas entidades.

Ao contrário do que muitos pensam, as religiões afro-brasileiras são monoteístas, ou seja, acreditam em um Deus Único (Olorum). Os orixás seriam, portanto, o equivalente a santos e/ou anjos na igreja católica e Oxalá, como será descrito a seguir, seria sincretizado como Jesus, por ser o espírito mais antigo e elevado, estando abaixo apenas do próprio Pai, Olorum – O Deus Maior.

Na Africa existe uma infinidade de orixás que se relacionam a regiões e até mesmo países específicos. Já no Brasil, o número foi bastante reduzido, chegando a 9 divindades, em alguns segmentos da umbanda. Neste artigo serão apresentados os principais orixás cultuados, bem como suas lendas e características.

Oxalá/Obatalá – Orixá da Criação

Considerado o primeiro orixá já criado, Oxalá ou Obatalá é o orixá maior.

A Lenda de Oxalá – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que Oxalá, no início dos tempos, recebeu de Olorum a tarefa de criar o mundo. Para tanto, Oxalá lhe entregou o saco da criação. Contudo, devido a uma desavença com Exu, Oxalá acaba sendo enganado e Exu cria o mundo no seu lugar. Ao explicar a situação a Olorum, ele o perdoa e lhe oferece nova tarefa: Criar os homens. Oxalá, então, modela o homem e a mulher a partir do barro. Porém, quando vê que é incapaz de dar-lhes vida recorre à Olorum, que, com um sopro, dá vida ao primeiro homem e mulher criados. Por consequência, Oxalá passou a ser conhecido como o Orixá da Criação, da Paz e da Sobriedade.

Orixás afro-brasileiros

Saudação do Orixá da Criação

Epa Bàbá!

Sincretismo Religioso

Jesus Cristo

Cores de Obatalá

Branco

Símbolos de Oxalá

Mão de pilão e opaxorô (cajado).

Parentesco com outros Orixás

Pai de Oxum, Iansã, Obá, Xangô, Ogum, Oxóssi, Exú, Omolú e Oxumaré.
Foi casado com Iemanjá e com Nanã.

Iemanjá – Orixá dos Mares

Dona de longos cabelos negros e feições delicadas, Iemanjá é considerada a mãe de quase todos os orixás.

Lenda de Iemanjá – Orixás Afro-Brasileiros

 Diz a lenda que Iemanjá é filha de Oduduwa (Terra) e Oxalá (Céu) e irmã de Aganju. Os dois irmãos então se casam e tem um filho: Orungã. Contudo, esse filho acaba se apaixonando pela mãe e, aproveitando-se da ausência de Aganju, tentou violentá-la. Na tentativa de fuga ela tropeça no chão e morre. Nesse momento seu corpo começou a crescer. Dos seus seios surgiram dois grandes rios que formaram os mares e de seu ventre 16 orixás. Dentre eles: Oxum, Iansã, Obá, Xangô, Ogum, Oxóssi e Exú. Por esse motivo, Iemanjá é considerada por muitos mãe de todos os orixás.

Orixás afro-brasileiros

Saudação do Orixá dos Mares

Odô Iyá!

Sincretismo Religioso

Nossa Senhora da Conceição

Cores de Iemanja

Prata, branco e azul-claro.

Símbolos da Rainha do Mar

Abebé (leque de prata contendo uma sereia)

Parentesco com os outros Orixás

Mãe de Oxum, Iansã, Obá, Xangô, Ogum, Oxóssi e Exú.
Foi casada com Oxalá.

Xangô – Orixá dos trovões e do fogo

Considerado um guerreiro justiceiro, Xangô é o orixá dos trovões e do fogo.

Lenda de Xangô – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que quando era o rei temido e respeitado de Oyó, teve seu reino atacado por guerreiros inimigos. Xangô lutou durante semanas mas não conseguiu derrotá-los. Desesperado, pediu a Orunmilá um conselho. O adivinho mandou que ele subisse uma montanha e aguardasse, pois lá receberia a resposta que desejava. Ao chegar lá, uma fúria descomunal o atingiu e com o seu machado começou a quebrar as pedras ao seu redor. Quando quebradas, no entanto, Xangô percebeu que elas lançavam raios tão fortes que eram capazes de se espalhar pelo reino e matar os guerreiros inimigos. E assim ele o fez. Os guerreiros que sobraram, se renderam e foram perdoados pelo orixá justiceiro, que enxergou a verdade em seus olhos.

Orixás afro-brasileiros

Saudação do Orixá dos Trovões e do Fogo

Kao Kabiesilê!

Sincretismo Religioso

São Jerônimo

Cores de Xangô

Vermelho e branco.

Símbolos do Orixá

Oxé (machado de lâmina dupla).

Parentesco com os demais Orixás

Filho de Iemanjá e Oxalá.
Irmão de Oxum, Iansã, Obá, Ogum, Oxóssi e Exú.
Suas três mulheres são Oxum, Iansã e Obá.

Exú – Mensageiro dos orixás

Primeiro filho de Iemanjá e Oxalá, Exú é o orixá da comunicação, da paciência e da ordem.

Lenda de Exú – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que ele era muito travesso e fazia muitas brincadeiras. Por esse motivo, um dia foi expulso de casa. A partir daí ele saiu viajando pelo mundo. Contudo, o país entrou em miséria, assolado por enfermidades, epidemias. Percebeu-se então que isso se devia à expulsão de Exú. Desde então oferendas são oferecidas primeiro a Exú, para que tais calamidades não voltem a ocorrer. O orixá foi, assim, perdoado.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Laroyê Exú!

Sincretismo

Santo Antônio

Cores

Vermelho e preto.

Símbolos

Ogó (falo humano), tridente e cabaças pequenas.

Parentesco

Filho de Iemanjá e Oxalá.
Irmão de Oxum, Iansã, Obá, Xangô, Ogum, Oxóssi.

Ogum – Orixá do ferro, da guerra e da agricultura

Ogum é um guerreiro imponente e corajoso.

Lenda de Ogum – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que na época em que os humanos e os orixás viviam em igualdade, o aumento da população fez a comida entrar em escassez. Os orixás, então, se reuniram para tentar solucionar o problema. Cada um dos orixás fez sua tentativa para arrumar uma solução, mas todos fracassaram.

Contudo, Ogum, que conhecia o segredo do ferro, pegou seu facão, foi até a mata e removeu algumas árvores para aumentar a área de lavoura, provendo novos meios de conseguir comida para o povo. Os orixás ficaram admirados com o material forte que eles não conheciam e ofereçam a Ogum um reinado em troca do segredo do ferro.

Ogum aceitou a proposta. Igualmente maravilhados, os humanos lhe pediram o conhecimento do ferro. Por fim, resolveu dar-lhes o conhecimento da forja, o que fez com que pudessem, enfim, criar suas armas e instrumentos de trabalho.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Ogunhê!

Sincretismo

São Jorge

Cores

Azul e branco

Símbolos

Espada

Parentesco

Filho de Iemanjá e Oxalá.
Irmão de Oxum, Iansã, Obá, Xangô, Oxóssi e Exú.

Oxóssi – Orixá das matas e animais

Oxóssi é o irmão mais novo de Ogum, orixá da guerra.

Lenda de Oxóssi – Orixás Afro-Brasileiros

No começo de tudo, quando o irmão mais velho saía para guerrear Oxóssi ficava na aldeia com o resto de seu povo. Contudo, em uma dessas idas, a aldeia foi atacada. Oxóssi, por não ter conhecimento na arte da guerra, não conseguiu protegê-la. Quando Ogum chegou, enraivecido pela cena, guerreou contra os invasores e os expulsou de lá. Em seguida, comovido, decidiu ensinar a seu irmão mais novo a arte da caça e da luta.

A partir daí, Oxóssi passou a ser responsável pela proteção da aldeia quando seu irmão saía para guerrear. Como consequência dos ensinamentos de Ogum, Oxóssi passou a ser considerado o orixá caçador, protetor das matas, das plantas e animais silvestres e dos caçadores que saíam da aldeia para prover alimento para seu povo.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Okê Arô, Oxossi!

Sincretismo

São Sebastião e São Jorge.

Cores

Verde

Símbolos

Arco e flecha

Parentesco

Filho de Iemanjá e Oxalá.
Irmão de Oxum, Iansã, Obá, Xangô, Ogum e Exú.
Foi casado com Oxum.
Pai de Logunedê.

Oxum – Orixá das águas doces, rios e cachoeiras

Filha de Oxalá, Oxum sempre foi muito curiosa.

Lenda de Oxum – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que seu pai sempre consultava Exu, o orixá da adivinhação, quando precisava ver o destino. Certo dia, Oxum decidiu que queria aprender a ver o destino também, porém Exu se recusou a ensiná-la. Para conseguir o que queria ela foi até à floresta atrás das feiticeiras Yámi Oxorongá, que lhe ensinaram a arte da magia e lhe ajudaram a arrumar um jeito de enganar Exu e descobrir o segredo dos búzios que ele usava para adivinhação.

Com a ajuda de um pó, Oxum tornou Exu temporariamente cego e roubou o segredo dos búzios. Ifá, o Senhor da adivinhação, que havia cedido o poder da mesma a Exu, impressionado pela coragem e inteligência de Oxum, decidiu dar-lhe o poder do jogo de búzios, o qual iria reger com Exu.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

 Ora Iê Iê Ô!

Sincretismo

Nossa Senhora da Conceição

Cores

Amarelo-ouro

Símbolos

Leque com estrela (abebé) e Espelho.

Parentesco

Filha de Iemanjá e Oxalá.
Irmã de Iansã, Obá, Xangô, Ogum, Oxóssi e Exú.
Uma das mulheres de Xangô.
Foi casada com Oxóssi.
Mãe de Logunedê.

Iansã/Oyá – Orixá dos Ventos e das Tempestades

Considerada uma guerreira extrovertida, sensual e ágil, Iansã é o orixá das tempestades, portanto divide seu domínio com Xangô.

Lenda de Iansã ou Oyá – Orixás Afro-Brasileiros

Uma de suas lendas diz que, antes de tornar-se uma das esposas de Xangô, Iansã vivia com Ogum. Contudo, admirada com a beleza de Xangô, Iansã traiu o seu marido. Ogum, enraivecido, resolveu lutar com Xangô. Porém, a pedido deste, Olorum, o Deus Único, interveio e pediu que Ogum os perdoasse. Ogum, no entanto, não acatou o pedido e saiu à procura de Iansã. Os dois acabaram lutando e a mesma foi dividida em 9 partes por Ogum.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Epahey Oyá!

Sincretismo

Santa Bárbara

Cores

Coral e vermelho

Símbolos

Eruexim (rabo de cavalo com cabo de ferro ou cobre).

Parentesco

Filha de Iemanjá e Oxalá.
Irmã de Oxum, Obá, Xangô, Ogum, Oxóssi e Exú.
Uma das mulheres de Xangô.

Obá – Orixá das águas revoltas e corredeiras

Guerreira forte e intempestiva, Obá foi uma das primeiras esposas de Xangô.

Lenda de Obá – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que Oxum, esperta e apaixonada por xangô, enganou Obá e a convenceu a cortar a própria orelha para provar o seu amor por Xangô. Oxum a convenceu a colocar a orelha cortada em uma sopa e oferecer para Xangô comer. Disse ela que assim Xangô perceberia a imensidão do seu amor mediante o sacrifício feito.

E Obá assim o fez. Contudo, Xangô, ao contrário do que Oxum afirmou, ao descobrir o que foi feito, não aprovou o ocorrido. Ele disse que não podia ficar com uma mulher que não tinha amor-próprio e deixou Obá para ficar com Oxum. Desde então, Obá e Oxum tornaram-se inimigas mortais.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Obá Xiré Yá!

Sincretismo

Joana D’arc

Cores

Vermelho e branco.

Símbolos

Espada, escudo e erukere (cetro feito com pelos de rabo de touro).

Parentesco

Filha de Oxalá e Iemanjá.
Irmã de Oxum, Iansã, Obá, Xangô, Ogum, Oxóssi e Exú.
Uma das mulheres de Xangô.

Nanã – Orixá dos mangues e pântanos e da morte

Nanã, rainha de um povo, casou-se com Oxalá.

Lenda de Nanã – Orixás Afro-Brasileiros

Contudo, diz a lenda que Oxalá somente se casou com Nanã porque dizia-se que ela tinha poder sobre os mortos e ele queria roubar esse poder. Ao descobrir tal afronta, Nanã fez um feitiço para ter um filho com Oxalá. Porém, por causa do feitiço, o filho, Omolu, nasceu deformado e ela, horrorizada, jogou-o ao mar para que morresse. Como castigo, quando Nanã engravidou de seu segundo filho, Oxumaré, Orunmilá lhe disse que ele seria lindo, porém ela não iria poder usufruir de sua presença, pois ele se afastaria dela para viajar pelo mundo. E assim aconteceu.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Saluba Nanã!

Sincretismo

Santa Ana

Cores

Lilás e roxo.

Símbolos

Ibiri (apetrecho de folha de dendezeiro, ornado com búzio, palha da costa, fios de conta e cabaça)

Parentesco

Mãe de Omolú e Oxumaré.
Foi casada com Oxalá.

Omolu – Orixá da medicina

Omolu, o Filho rejeitado por Nanã.

Lenda de Omolu – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que, ao ser jogado no mar para morrer, Iemanjá o encontrou e, comovida com a situação, passou a cuidar de Omolu e tratá-lo como seu filho. Em uma festa, seu irmão Ogum, ao perceber que o Omolu não se divertia, pois sentia muita vergonha de seu aspecto, fez uma capa de palha para que ele se cobrisse da cabeça aos pés e pudesse se divertir sem medo de ser visto. Omolu, feliz com o presente, começou a se aproximar dos outros orixás na festa. Entretanto, apesar da capa, os orixás ainda tinham nojo de lhe tocar devido a sua deformidade. A única que não tinha nojo de Omolu era Iansã, que resolveu dançar com ele. Durante a dança, no entanto, uma ventania surgiu e levantou a palha. Para a surpresa de todos, um rapaz muito bonito e sadio apareceu. Omolu havia se curado.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Atotô!

Sincretismo

São Roque

Cores

Marrom, cor palha.

Símbolos

Leguidibá (fio de contas) e Xaxará (apetrecho de folha de dendezeiro, ornado com búzios, palha da costa, fios de conta e cabaça).

Parentesco

Filho de Nanã e Oxalá.

Oxumaré – Orixá da dualidade e das riquezas materiais

Segundo filho de Nanã com Oxalá, Oxumaré é dotado de uma beleza esplendorosa.

Lenda de Oxumaré – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que Oxumaré, devido ao castigo dado a Nanã, não se apega a nada ou ninguém com facilidade. Como orixá, representa a dualidade e, como consequência dessa característica, vive durante 6 meses do ano no céu como o arco-íris e os outros 6 meses na terra, como uma cobra que se arrasta no chão.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Arroboboi Oxumarê!

Sincretismo

São Bartolomeu

Cores

Amarelo e verde.

Símbolos

Serpente de duas cabeças ou duas serpentes de ferro e o arco-íris.

Parentesco

Filho de Nanã e Oxalá.

Logunedé – Orixá da caça e da pesca

Logunedé pe o filho de Oxum com Oxóssi.

Lenda de Logunedé – Orixás Afro-Brasileiros

Diz a lenda que vive 6 meses nas matas caçando com o pai Oxóssi e seis meses nos rios pescando com Oxum. Por consequência, é tido como o orixá da caça e da pesca. Recebeu de presente da mão o abebé (espelho) e do pai o ofá (arco e flecha). É um orixá andrógeno, possuindo características masculinas e femininas ao mesmo tempo, devido aos aspectos herdados do pai e da mãe.

Orixás afro-brasileiros

Saudação

Loci Loci Logun!

Sincretismo

Santo Expedito

Cores

Azul-turquesa e amarelo-ouro.

Símbolos

Balança, ofá (arco e flecha do pai) e abebé (espelho da mão).

Parentesco

Filho de Oxum e Oxóssi.

O que são os orixás?

são divindades da religião iorubá representados pela natureza. … Como resultado do sincretismo que se deu durante o período da escravatura, com à imposição do catolicismo aos negros, cada u003cstrongu003eorixáu003c/strongu003e foi associado a um santo católico, para manterem os u003cstrongu003eorixásu003c/strongu003e vivos e não perder seu direito ao culto.

Qual é o orixá mais forte?

Na Umbanda, Oxalá é o u003cstrongu003eOrixá maisu003c/strongu003e alto da escala hierárquica. Plano 7 e tem como vulto o próprio Divino Mestre – JESUS, e é representado nos pontos riscados, por uma estrela de cinco pontas, ou o Pentateuco.

O que são guias e orixás?

u003cstrongu003eGuia é ou003c/strongu003e nome usado nas religiões afro-brasileiras para os colares usados pelos médiuns durante as sessões e giras e também utilizadas pelos filhos da casa representando os seus u003cstrongu003eguiasu003c/strongu003e (u003cstrongu003eOrixásu003c/strongu003e), variando a cor conforme a Linha na qual o espírito atua, a considerar: Linha de Oxalá = Contas Brancas (Candomblé e Umbanda).

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