Religião indígena, não há como defini-la em única. Cada tribo tem suas forma de acreditar e realizar rituais religiosos. No entanto, todos eles possuem algumas crenças em comum: Nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados.
Além do pajé ser o principal sacerdote entre eles, é responsável por ensinar ao povo lições não só de crença, mas também de curandeirismo. Eles acreditam que os deuses e espíritos, fazem rituais, cerimônias e festas. Portanto, convidamos você a conhecer um pouco sobre eles.
Religião Indígena- Crenças e costumes
As crenças e costumes na religião indígena, embora sejam muito parecidas, cada tribo possui sua forma de exercitá-la. O pajé é o responsável por transmitir os conhecimentos aos habitantes da tribo.
Eles creem em espíritos assombradores, maldições e castigos. Alguns grupos, chegavam a enterrar o corpo dos índios em utensílios de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Liderança
O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças.
O Pajé faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
Rituais da religião indígena
Eles são muito religiosos. Aliás, é impossível separar a cultura indígena da religião e da caça. Em todas as passagens da vida são realizados rituais, assim a passagem do jovem para a vida adulta, e quando começam a caçar.
Wysoccan
Trata-se de um dos rituais indígenas mais terríveis, que acontece na passagem dos jovens meninos para a vida adulta. Na tribo dos algonquinos, os meninos são isolados da aldeia e presos em uma jaula.
Na jaula, eles são obrigados a tomar o wysoccan, uma substância que é 100 vezes mais forte do que o LSD. O objetivo é que os meninos esqueçam todas as lembranças da infância, se tornando um homem.
Porém, alguns ficam com sequelas como perda da memória, capacidade de fala prejudicada e se esquecem quem são. Aqueles que mostrarem ainda se lembrar da infância são obrigados a repetir o ritual.
Rituais da religião indígena: Comer seu próprio órgão genital
Ritual realizado pelos indígenas dos aborígenes australianos. Ao retirem o prepúcio do pênis de meninos sem anestesia os fazem comer a pele sem mastigar. Depois disso, se ajoelham em um escudo perto de uma fogueira.
Logo que cicatrizam a circuncisão, os garotos passam por outro trauma. Cortam seus pênis próximos ao testículo e devem deixar o sangue escorrer em uma fogueira. Para terminar, precisam urinar. No entanto, sentados como se fossem mulheres. Este processo é conhecido como um ritual de purificação.
A menarca e o demônio
Na tribo Tukuna, localizada na Amazônia, as meninas, quando apresentam sua primeira menstruação, são retiradas da tribo. As garotas permanecem 12 semanas em um abrigo, construído pela família para esse fim.
A crença deles, é que neste momento da vida, as meninas correm perigo pela aproximação de um demônio que se chama Noo. Contudo, para se protegerem deste demônio, elas devem ficar com o corpo pintado de preto por dois dias.
Após o terceiro dia, a moça pode sair do abrigo e a aldeia comemora com danças até o amanhecer. No ritual, a menina recebe uma lança de fogo para atirar contra o demônio, depois disso, estará livre.
Iniciação da caça
No Amazonas, um dos rituais realizados pela tribo Matis, para ver se os garotos estão aptos a participar da caçada com os homens, é aplicar veneno nos olhos dos meninos. Embora embora essa ideia seja extremamente absurda, eles justificam que é para melhorar a visão e aguçar os sentidos.
Posteriormente, os meninos são chicoteados e espancados. Em suas feridas, eles aplicam veneno de um sapo. Dizem que dessa forma, aumentam a resistência e força dos garotos, que são tomados por enjoos, vômito e diarreia.
Ritual: Para afastar espíritos do mar
Esse é realizado por uma tribo da Nigéria, um ritual por nome de Iria. Isolam meninas de 14 a 16 anos em um abrigo, para comerem alimentos hipercalóricos até engordar.
Além disso, elas devem cantar canções tradicionais do ritual. A tribo, que se chama Okirika, acreditam que as moças tem relação com espíritos do mar. As músicas devem ser cantadas por elas para que essas entidades se afastem antes do casamento.
Para terminar o ritual, as garotas entram no mar com uma mulher mais velha da tribo para serem levadas para longe dos espíritos.
Ritual : Saltos Mortais
Para exibir a masculinidade para os deuses e para as mulheres. Com apenas 7 ou 8 anos, meninos que pertencem a tribo Vanuatu saltam amarrados pelos tornozelos com cipós de uma torre de aproximadamente 30 metros de altura.
Os garotos que recebem mais elogios, são aqueles que finalizam o salto com a cabeça bem próxima ao chão. Muitos acidentes acontecem, porque o cipó não tem elasticidade e muitas vezes o tamanho da corda não é adequado.
Ritual da dor
Na tribo Satere-Mawe da Amazônia, para provar a masculinidade dos meninos, precisam passar por muita dor. Eles são forçados a colocar uma luva lotada de formigas-bala. A dor é tão grande que, comparada a picada de vespas é 20 vezes maior.
Os meninos precisam dançar dez minutos com a luva para completar o ritual. Eles não podem chorar, nem demonstrar que estão sentindo dor. Como consequência,alguns dão convulsões e sentem dores que duram dias seguidos.
Religião indígena : O ritual da morte
Para os índios Bororo, o ritual da morte pode durar até três meses. Isso acontece para que ocorra a decomposição da carne do defunto por completo. Em um local no pátio da aldeia, um buraco raso é cavado, onde é depositado o corpo do cadáver.
Os índios regam o corpo diariamente para acelerar a decomposição. O ritual também é feito com festas, danças, comidas e teatro.
Após três meses, ocorre a exumação do corpo. Ele é levado ao rio, onde eles lavam e limpam todos os ossos, levando-os de volta para aldeia para serem pintados. Em um local do rio chamado “morada das almas”, eles afundam os ossos dentro de uma cesta e prendem um pau que fica com a ponta fora da água.
O que são os índios brasileiros?
Os u003cstrongu003eíndiosu003c/strongu003e ou ameríndios u003cstrongu003esãou003c/strongu003e, então, os povos indígenas das Américas. Em décadas passadas, uma outra palavra era bastante usada no Brasil para designar genericamente os u003cstrongu003eíndiosu003c/strongu003e: silvícolas
Que são os índios?
u003cstrongu003eSãou003c/strongu003e designados como povos aborígenes, autóctones, nativos, ou u003cstrongu003eindígenasu003c/strongu003e aqueles que viviam numa área geográfica antes da sua colonização por outro povo ou que, após a colonização, não se identificam com o povo que os coloniza.u003cbru003e
Qual é a história dos índios?u003cbru003e
A sociedade indígena na época da chegada dos portuguesesu003cbru003eu003cbru003eO primeiro contato entre u003cstrongu003eíndiosu003c/strongu003e e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. … Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca.